sábado, 17 de dezembro de 2011

Meus_Filhos.flv

Desiderata

Siga tranquilamente, entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.


Tanto quanto possível, sem se humilhar, mantenha boas relações com todas as pessoas.


Fale a sua verdade mansa e claramente e ouça a dos outros, mesmo a dos insensatos e ignorantes, pois também eles tem sua própria história.


Evite as pessoas escandalosas e agressivas; elas afligem o nosso espírito.


Se você se comparar com os outros, você se tornará presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém superior  e alguém inferior a você.


VOCÊ É FILHO DO UNIVERSO, IRMÃO DAS ESTRELAS E ÁRVORES.
VOCÊ MERECE ESTAR AQUI.


E mesmo sem você perceber, a Terra e o Universo vão cumprindo seu destino.


Desfrute das suas realizações, bem como dos seus planos.


Mantenha-se interessado em sua carreira, ainda que humilde, pois ela é um ganho real na fortuna cambiante do tempo.


Tenha cautela nos negócios, pois o mundo está cheio de astúcia; mas não se torne um cético, pois a virtude sempre existirá.


Muita gente luta por altos ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmos.


Seja você mesmo. Principalmente, não simule afeição, nem seja descrente do amor, porque mesmo diante de tanta aridez e desencanto, ele é tão perene quanto a relva.


Aceite com carinho o conselho dos mais velhos e seja compreensivo com os arroubos inovadores da juventude.


Alimente a força do espírito, que o protegerá no infortúnio inesperado, mas não se desespere com perigos imaginários. Muitos temores nascem do cansaço e da solidão, e, a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil para consigo mesmo.


Portanto, esteja em paz com Deus, como quer que você O conceba.


E quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações na fatigante confusão da vida, mantenha-se em paz com sua alma.


APESAR DE TODAS AS FALSIDADES, FADIGAS E DESENCANTOS, O MUNDO AINDA É BONITO!


SEJA PRUDENTE: FAÇA TUDO PARA SER FELIZ !!


Antiga inscrição, datada de 1684, descoberta em uma igreja de Baltimor

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Entrevista Imaginária

Alguém imaginou que um repórter  perguntou a Deus: O que mais o surpreende a respeito dos homens?

E a resposta foi: Que eles se chateiam em ser crianças, têm pressa de crescer e quando crescem, desejam ser crianças outra vez.

Que eles perdem a sua saúde na tentativa de ganhar muito dinheiro e então precisam gastar o dinheiro para recuperar a saúde.

Que, por pensarem ansiosamente a respeito do futuro, esquecem o presente, de modo que não vivem nem o presente e nem o futuro.

Que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.

Porque o silêncio se fizesse espontâneo, o entrevistador aproveitou para perguntar outra vez: Como Pai, que lições de vida quer que seus filhos venham a aprender?

A resposta generosa não se fez esperar: Aprender que eles não podem fazer que ninguém os ame. O que podem fazer é permitir serem amados.

Aprender que o mais valioso não é o que eles têm em sua vida, mas quem eles são em suas vidas.

Aprender que não é bom se comparar com os outros. Cada um tem seu valor, com sua cota de conquistas virtuosas e defeitos a serem trabalhados.

E todos são filhos amados, com os mesmos direitos à felicidade, as mesmas oportunidades de progresso.

Aprender que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Existem criaturas que têm muito e, no entanto, se sentem insatisfeitas. Sempre lhes falta algo mais.

Aprender que são necessários poucos segundos para abrir feridas profundas em pessoas que amamos. E podemos levar muitos anos para curá-las.

Aprender que essas criaturas são exatamente as colunas de sustentação das suas vidas.

Aprender a perdoar, exercitando o perdão, mesmo que tenham que começar somente por desculpar.

Aprender que há pessoas que os amam sinceramente, mas simplesmente não sabem expressar seus sentimentos. É preciso aprender a ler nos olhos delas, nos pequenos gestos, nas palavras que não chegam a ser pronunciadas.

Aprender que o dinheiro compra qualquer coisa, menos a paz de consciência.

Aprender que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma completamente diferente.

Aprender que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas é necessário perdoar a si mesmo.